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domingo, 11 de abril de 2010

Up Grades na Vida!


 Tenho coisas para serem ditas, imensidões possíveis e palpáveis.

São rascunhos de coisas nas quais acredito e que digo/ouso mostrar aqui com um toque de crítica, de ironia, de profundidade. Trata-se de lugares, pessoas e vivências vindas de todas as partes. Engana-se quem pensa que falo sobre mim. Tenho urgências absurdas por multidões e falo sobre tudo que se movimenta. Sou minha própria pesquisa e uso minhas experiências para compreender o que há além do que se vê. As mudanças têm sido fundamentais, especialmente as de enredo... Trata-se de uma nova história sendo escrita por uma nova autora, cheia de novos impulsos e pensamentos-feto... cheia de papéis-amor na gaveta da memória... feliz em ver a vida passar e feliz por descobri-la uma lei... orgulhosa de poder fazer um bem a si mesma... escrever um novo fim se quiser...

Todas as bad sensations já se foram... apenas ficaram as lições... ah! E como é bom poder entendê-las e poder buscar (r)evolução espiritual... aural...

Descobre-se todas as pontas labaredas. Na casca uma felicidade vermelha e sobejante, que estala as extremidades.
O próprio açoite. E então, Eu, mulher de tentáculos, termicamente borbulhante. Às vezes me queimo, mas eu mesma assopro os hematomas.

E de tudo o que resta e que não seja
amor, (claro esse nunca sobra, nem falta... é o equilíbrio personificado... humanizado...) seja o portão de partida
despedida, de pequenas causas diárias.
Eu sangro momentos, derreto venenos e morro nos cotidianos fins. Mas ainda prefiro a mortalha envolvendo afazeres não entranhados. Quero a devastação irreversível de qualquer pequena coisa da vida
porque coloquei nela um tanto mais de cor... um pouco mais de sol...mesmo nos dias mais frios... brilha em mim a luz solar...
águas intensas refrescando as tardes quentes,
flores brotando no meio do verde. um caderno novo, um novo começo... e mesmo quando aqui dentro também chove... aqui dentro também nasce... um agradecimento... (como se fosse a primavera, e eu... vivendo)

 

Eu continuo viva, pulsando. E as memórias ruins... sem rosto, sem gosto e sem texto, limitadas aos espaços das folhas amareladas.




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