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domingo, 11 de abril de 2010

Leis Capitais

Leis capitais integram-se à vidas reais
Cidadãos incompreendidos negam os supra-sentidos imateriais
A justiça injusta finge buscar a cura
Mas a sociedade está maculada, plastificada
E a cura que já foi até tortura, hoje é terminantemente questionada.
Questionamentos intermitentes induzem soluções ineficientes aos nobres populares
Que por enganados ser humildemente se satisfazem em seus pobres lares
A ideologia dos favorecidos forma patamares,
Pois as hierarquias financeiras trazem uma tão esperada solução que só alcança os já cadáveres.
Mortos de fome ou soterrados...
Enterrados vivos pela ineficaz conduta governamental
Que além de corrupta é abrupta e mal compreende que o mínimo vital
É o mínimo social para o povo que é tratado como animal
Morando sobre o lixo que inunda suas casas junto com a água da chuva
E a culpa percai sobre a mãe natureza
Cuja frieza é salientada pela corva turva
Que insiste em exaltar sua dureza
Ora Homem tu constróis uma cidade inteira sobre o carpete que escondia a sujeira
E agora culpa a natureza que cumpre seu ciclo à sua maneira
Que sejam acalentadas as almas que vivem porque as que foram ao menos não verão sua vida se esvair junto com lama e lixo
E não mais serão tratados como bicho
A lei dos capitais mais uma vez vence a lei das morais
E sórdida, cálida, gélida, a chuva e a política encharcam os sonhos dos que perderam seus ancestrais.
Em solidaridade à tragédia que assola os mundos pobres do nosso país...
e em repúdio à sórdida e cínica justificativa política.
diga NÃO à POLÍTICO LADRÃO!!!


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