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domingo, 18 de abril de 2010

Esses caminhos que a vida tece...


Foi caminhando nas horas que aprendeu a costurar instantes no verbo fazer.
resolveu construir ampulhetas e salvar agoras.
vez ou outra, trocava o lado e,
pu la va segundos.
mas quando queria p.a.r.a.r: fechava os olhos e guardava o momento.
é que o tempo, passa ligeiro e não manda lembranças.
E quando o tempo vira coisa rara, a gente gosta de cada fração:
esse é o jeito mais bonito de descobrir o quanto de significado cabe no valor.
Aí a gente aprende a dança do tempo
e atrás do pensamento, faz morada...
A gente precisa é saber criar espaços
e ajeitar os saberes dos porquês e paras sem fim...
para a falta de tempo, gargalhada...
para as lágrimas, abraço...
para a dúvida, meditação...
para o cansaço, cama e calor...
para o desejo, seu amor...
para alegrias, pequenos cuidados...
para os caminhos, todos os passos...
para a vida, todos os traços...
porque a vida, é um vôo.
e a felicidade, expansiva.
E é aprendendo a olhar com cuidado e delicadeza que encontramos o que nos faz bem...
E tudo o que for passageiro, que deixe material para o baú panorâmico da memória...
no peito, muitos és:
esperanças, expectativas, entusiasmo,
envolvimento, energias, encantamento, euforia,
em frente,
seguido do sempre.

E assim se faz o sol e olhos com fome do que virá... E deixa andar, forças!!! Que a fé não costuma faiá...

Fragmentos recheados de 'meu' de Caio F. Abreu, Renata Carneiro e eu.

(Feliz em saber esperar...)

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