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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Verba Volant Scripta Manent

ficou lá de longe observando toda aquela cena... não era a cena que a incomodava, eram as direções que ela não sabia...
e ela, de tanto querer olhar direções acabava que quase perdia seu foco...
mas, sabe zé, monodireção é pequeninice...
e ela no fundo, bem no fundo, sabia que tudo não passava de bullshit...
o que brotou ali, naquela fração de tempo, foi uma simultaneidade de sentidos sem sentido... uma praga disneylandiana adolescente.
mas do fio que tece diariamente brotam sentimentos que não cabem em palavras.
e ela já sabia que era maior que as meninices sem nexo, mas sabe Zé... ela ainda é menina às vezes...
E ainda tem os sonhos, esses são inexplicáveis...
Teorias ocultas indicam atividade vulcânica no plano astral, será?
Ela tem mesmo é uma necessidade de crescer. De fazer o novo na própria vida.
E sabe Zé, SER é difícil, bem difícil...
e Zé... talvez seja um sexto sentiddo... ela é boa nisso... sempre foi, principalmente depois que descobriu que podia ouvir e entender as estrelas...
ficou mais forte desde então. Era senhora de seu destino...
Conversava com seu medo e pedia calma.
Ficava insegura, mas falava pro espelho que ninguém podia com ela, porque ela era puro amor, e quem pode com o amor???
compreende, zé?


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