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sexta-feira, 13 de abril de 2012

ismos em arte!

Como eu já imaginava, não havia como fugir da filosofia, e mesmo ela, repaginada por ideias ultra modernas, podem se tornar uma forma de arte:
O catalão Genís Carreras criou uma série de cartazes minimalistas nos quais tenta simplificar complexos conceitos filosóficos, como existencialismo, niilismo, positivismo, entre muitos outros "ismos", através de gráficos inteligentes e conceitos metafóricos. A ideia pode inclusive virar quadrinhos de parede porque merecem toda nossa atenção, especialmente porque são, na verdade, uma aula resumida de filosofia para iniciantes: adorei a ideia!
deem uma olhada nos quadrinhos
 Existencialismo: o indivíduo é o único responsável por dar sentido à sua vida e vivê-la com paixão e sinceridade, lidando com suas condições, emoções, ações, responsabilidades e pensamentos.
 Dualismo: mente e matéria são duas substâncias fundamentalmente distintas. Seres humanos possuem ambas, mente (ou alma) e corpo. O dualismo moral é a crença na complementaridade ou conflito entre bem e mal.
 Absolutismo: uma verdade absoluta está sempre correta sob qualquer condição. A habilidade de uma entidade em discernir essas coisas é irrelevante para a verdade. Fatos universais podem ser descobertos. Opõe-se ao relativismo, para o qual não existe uma única verdade.
 Relativismo: pontos de vista não possuem verdade ou validade absolutas, e apresentam valor apenas relativo, subjetivo, de acordo com diferenças perceptivas e considerativas. Princípios e ética são aplicáveis apenas a contextos limitados.


 Realismo: a realidade existe independentemente de observadores. No campo da ética, o realismo moral assume a visão de que existem valores morais objetivos. O realismo representativo postula que não há como o homem perceber o mundo exterior diretamente.
 Ateísmo: ausência ou rejeição da crença em deus. É o oposto do teísmo ou deísmo, que creem na existência de pelo menos uma deidade.
 Positivismo: o único conhecimento autêntico é aquele baseado no sentido, na experiência e na verificação positiva. O método científico é a melhor abordagem para revelar os processos pelos quais os eventos físicos e humanos ocorrem.


 Solipsismo: o conhecimento de qualquer coisa que esteja fora da mente é injustificado. O mundo exterior e outras mentes não podem ser conhecidas e talvez não existam.


 Deísmo: a razão e a observação do mundo natural, sem a necessidade de uma religião organizada, pode determinar que um ser supremo criou o universo. Essa deidade não intervém nos assuntos humanos nem nas leis naturais do universo.


 Dogma: uma crença estabelecida ou doutrina assumida por uma religião ou, por extensão, qualquer grupo ou organização. É autoritária e não pode ser posta em questão pelo praticante ou crente.


 Reducionismo: um sistema complexo não é nada mais do que a soma de suas partes, podendo ser compreendido pela definição individual de seus componentes.


 Humanismo: seres humanos podem levar vidas felizes e funcionais, e são capazes de agir com ética e moral sem religião ou dogma. A vida enfatiza a responsabilidade única da humanidade e as consequências éticas de suas decisões.


 Idealismo: a experiência é, em última análise, reduzida à atividade mental. Opõe-se ao realismo, que concebe o mundo exterior como existência aparente absoluta. As únicas coisas que podem ser conhecidas e dadas como certas são apenas ideias.
 Racionalismo: a razão é o único modo de apreender a verdade, pois os sentidos são inadequados e podem ser enganosos. Parte-se de premissas que não podem ser coerentemente refutadas para, através da lógica, tentar deduzir qualquer objeto de conhecimento possível.
 Marxismo: a base da sociedade humana são as relações de produção. Com o deslocamento da classe dominante, as antigas relações de produção não mais correspondem às novas forças produtivas, e a ordem política é substituída por uma sociedade sem classes. 
 Empirismo: o conhecimento surge das evidências coletadas através da experiência sensível. O empirismo enfatiza o papel da experiência, da evidência e da percepção sensível na formação de ideias, em vez da noção de ideias inatas ou tradicionais.


 Livre-arbítrio: os agentes possuem a habilidade de escolher. Indivíduos podem ser considerados moralmente responsáveis por suas ações. Nenhuma divindade onipotente impõe seu poder sore a vontade dos indivíduos.


 Niilismo: a vida não possui sentido, propósito ou valores objetivos. A moralidade não tem existência inerente, e qualquer valor moral estabelecido é uma abstração deliberadamente construída. Nenhum conhecimento é possível e alguns aspectos da realidade não existem como tais.
Hedonismo: o prazer é o único bem intrínseco. As ações podem ser avaliadas em termos de quanto prazer elas produzem. Simplificando, o hedonista se empenha em maximizar o prazer e minimizar a dor.

o link original é aqui.

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