Talvez minha mente seja fértil... Só sei que eles brotam insanos... como ervas daninhas... tinhosos, sagrados e profanos...
E aparecem sem sequer haver alguma razão... Alguns são majestosos, outros afetuosos, existem ainda os extravagantes e os horripilantes. Existem também os convincentes que parecem até a mais pura e sublime verdade, quase enganam a mente...
Eles são tantos e tontos... até me perco... E já perdi as contas de quantos reinos me foram oferecidos para que eu pudesse contar um deles, um desses auto-encontros..
Mas pensamento é bicho esquisito, vivo e arisco... não querem ser descobertos e confesso, talvez nem possam... são rabiscos... São Síncopes de ibiscos...
Eles vêm e está armada a confusão... chegam despudoradamente, sem se preocupar com hora ou ocasião... as vezes seguro-os pra não pularem pra fora e serem vomitados ao chão...
Lugar de pensamento é na cabeça... Lá eles nascem, crescem e são até felizes, riem sozinhos ou se lamuriam e choram lágrimas secas... Só devem tomar o mundo de forma Cabalmente genial!!!
Podem ser Uma poesia, Um descontrole, Uma viagem, Um surto, Um susto assustado...
A chave de casa, Um nada, Uma carta, Uma ilusão. Cadê o que foi dito???
O esconderijo, A paisagem, O vento...
Uma frase, Um poema torto, Todo fardo, todo vício,
O salto, o precipício...
No fim, são hospícios despreparados para psicóticos terminais,
Narcóticos traficados para inexperientes corações...
Carinhos transpirados em poros de algodão
Ilusões que sobem pelas veias...
[Injeções letais]
Anestesias gerais! Transformam-se em sua realidade vasta e inventada... afazeres mentais de meias verdades morais...
As vezes excesso de bagagem da viagem interminável dos loucos e insanos.. .
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